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Instituto Pelo Diálogo Intercultural organiza Premiação “Estrelas do Diálogo”

No prestigioso ambiente do hotel Renaissance, em 02 de abril, o Instituto Pelo Diálogo Intercultural sediou um evento que não apenas celebrou a riqueza da diversidade cultural, mas também reconheceu aqueles que são catalisadores do diálogo e da compreensão mútua.

O destaque da noite foi o tradicional jantar de Ramadan, conhecido como iftar, onde indivíduos de diversas origens se reuniram para quebrar o jejum juntos, compartilhando momentos de diálogo e conexão em torno das mesas. O “Ezan” marcou o início do jantar, não apenas como um anúncio de nutrição física, mas também como um símbolo de nutrição espiritual e comunhão. Todas as mesas contavam com participantes de diferentes religiões, culturas e áreas de trabalho.

A atmosfera foi enriquecida pela presença de música ao vivo exercida pelo renomado músico Bernardo Bittencourt, com melodias cativantes da região do Oriente Médio, imergindo os participantes em uma experiência sensorial única.

O evento atingiu seu auge com a cerimônia de premiação “Estrelas do Diálogo”, honrando indivíduos que contribuíram ao diálogo em cinco categorias distintas:

  1. Prêmio Diálogo Político e Cultural: Bernardo Sorj e Patricia Campos Mello foram reconhecidos por sua excepcional promoção do diálogo entre diferentes culturas e perspectivas políticas, construindo pontes e resolvendo conflitos.

  2. Prêmio Diálogo Social: Edu Lyra e Adriana Barbosa foram homenageados por seu incansável trabalho na defesa da inclusão, justiça social e coesão comunitária por meio do diálogo e da colaboração.

  3. Prêmio Diálogo Interreligioso: Cônego José Bizon e Kaká Wera foram celebrados por facilitarem o entendimento e respeito mútuo entre pessoas de diferentes tradições religiosas, promovendo a paz e a harmonia religiosa.

  4. Prêmio Diálogo pela Educação e Ciência: Priscila Cruz e Luana Araujo foram reconhecidas por seus esforços em promover o diálogo e a colaboração no campo da educação e da ciência, impulsionando o avanço do conhecimento e o desenvolvimento sustentável.

  5. Prêmio Diálogo pelas Artes: Bernardo Seroussi e Lívia Conduru foram homenageados por sua contribuição única ao utilizar a arte como uma ferramenta para promover a compreensão intercultural, empatia e transformação social.

O evento foi uma verdadeira celebração de união e diversidade, reafirmando o compromisso do Instituto Pelo Diálogo Intercultural com a construção de um mundo mais harmonioso e unido por meio do diálogo e da compreensão mútua.

Por quê Bernardo Sorj? Bernardo Sorj é um sociólogo, escritor e professor brasileiro conhecido por seu trabalho em áreas como sociologia política, globalização, desenvolvimento econômico e relações internacionais. Ele é autor de diversos livros e artigos acadêmicos.

Bernardo foi escolhido para receber o Prêmio Diálogo Político e Cultural, entre outros, pelo programa Fura Bolha, organizado por ele junto com Sergio Fausto, diretor da Fundação Fernando Henrique Cardoso. O projeto Fura Bolha é uma série de conversas entre pessoas conhecidas na sociedade brasileira por pensarem diferente. O resultado tem sido um diálogo produtivo e essencial para a democracia.

Por quê Patrícia Campos Mello?

Patrícia Campos Mello é jornalista brasileira conhecida por seu trabalho no campo do jornalismo político e cultural. Ela é reconhecida por suas reportagens investigativas e análises profundas sobre temas como política, direitos humanos, cultura e sociedade.

Patrícia foi escolhida para receber o Prêmio Diálogo Político e Cultural por seu compromisso em promover o diálogo e a compreensão mútua através de seu trabalho jornalístico da forma inovadora, promovendo a tolerância e o respeito pela diversidade cultural e política, defendendo os direitos humanos através de suas reportagens, expondo injustiças e dando visibilidade a questões importantes para a sociedade, inclusive combatendo com as fake news.

Por quê Adriana Barbosa?

Adriana Barbosa é empreendedora social brasileira conhecida por fundar e liderar o projeto “Feira Preta”, que se tornou o maior evento de cultura e empreendedorismo negro da América Latina.

Adriana foi escolhida para receber Prêmio Diálogo Social por ser uma figura proeminente na promoção da igualdade racial, inclusão social e empoderamento da comunidade negra no Brasil. Ela é uma voz importante na promoção da cultura afro-brasileira, criando espaços para celebrar a arte, música, moda, gastronomia e outras expressões culturais da comunidade negra. Ela tem sido uma defensora da igualdade racial, lutando contra o racismo e a discriminação através de seu trabalho e ativismo, e promovendo o diálogo como meio de superar preconceitos e estereótipos.

Por quê Edu Lyra?

Edu Lyra é um empreendedor social brasileiro conhecido pela liderança na organização Gerando Falcões, que atua em comunidades vulneráveis, promovendo o desenvolvimento social, econômico e educacional.

Edu foi escolhido para receber o Prêmio Diálogo Social por seu compromisso em promover o diálogo e a inclusão social através de seu trabalho que transforma comunidades, promove a inclusão e o empoderamento de jovens e famílias em situação de vulnerabilidade, oferecendo acesso a educação, emprego, cultura e esporte. Edu tem habilidade admirável de estabelecer parcerias e colaborações com empresas, instituições e governos, promovendo o diálogo entre diferentes setores da sociedade em prol do bem comum.

(Edu Lyra não conseguiu participar no evento devido a uma outra agenda. Em nome dele, uma das conselheiras do Edu Lyra, Cris Oliveiri, que também é conselheira do Instituto, recebeu o prêmio.)

Por quê Cônego José Bizón?

Cônego José Bizon é líder religioso católico brasileiro que se destaca por seu trabalho no diálogo inter-religioso e na promoção da paz e da compreensão entre diferentes tradições religiosas.

Cônego Bizon foi escolhido para receber o Prêmio Diálogo Inter-religioso por seu compromisso firme em promover o diálogo construtivo entre pessoas de diferentes tradições religiosas, buscando pontos comuns e respeitando as diferenças. Ele é um defensor do respeito mútuo entre as diferentes religiões, destacando a importância de reconhecer e valorizar a diversidade religiosa, desempenhado um papel importante na mediação de conflitos e na construção de pontes entre diferentes comunidades religiosas.

Por quê Kaká Werá?

Kaká Werá é liderança indígena brasileira da etnia Tapuia, reconhecida por seu ativismo em defesa dos direitos dos povos indígenas, preservação ambiental e promoção do diálogo intercultural.

Kaká foi escolhido para receber Prêmio Diálogo Inter-religioso por seu compromisso em promover o entendimento e respeito entre diferentes tradições espirituais e culturais originais. Ele tem trabalhado para promover uma espiritualidade que transcende fronteiras religiosas, enfatizando a importância da conexão com a natureza e a busca pela harmonia entre todos os seres vivos. É um defensor dos direitos dos povos indígenas, incluindo o direito à liberdade religiosa e à preservação de suas tradições espirituais e culturais. 

(Em nome do Kaká Werá, representando ele, a filha recebeu o prêmio.)

Por quê Priscila Cruz?

Priscila Cruz é educadora e defensora dos direitos educacionais no Brasil. Ela é fundadora e presidente-executiva do movimento Todos Pela Educação, uma organização não governamental que trabalha para garantir a qualidade da educação básica no país.

Priscila foi escolhida para receber o Prêmio Diálogo pela Educação e Ciência por seu compromisso em mobilizar a sociedade civil em prol da educação de qualidade, promovendo o diálogo entre governantes, educadores, pais e alunos para garantir o acesso equitativo a uma educação de qualidade para todos.

Por quê Luana Araujo?

Luana Araujo é infectologista brasileira reconhecida por sua expertise na área de saúde pública e controle de doenças infecciosas. Ela tem se destacado especialmente durante a pandemia de COVID-19, fornecendo análises e recomendações embasadas em evidências para o enfrentamento da doença.

Dra. Luana foi escolhida para receber o Prêmio Diálogo pela Educação e Ciência por seu compromisso em promover informações científicas de maneira clara, acessível e baseada em evidências, promovendo o diálogo e a educação pública sobre questões de saúde, incluindo -e principalmente- as medidas de prevenção e tratamento da COVID-19, também combatendo desinformação, e as fake news sobre temas ligadas à saúde.

Por quê Lívia Condurú?

Lívia Condurú é uma produtora cultural, idealizadora e diretora executiva da Bienal das Amazônias. Ela é conhecida por suas pesquisas sobre políticas públicas para a cultura no norte do Brasil e pelas produções culturais na Amazônia.

Lívia foi escolhida para receber o Prêmio Diálogo pelas Artes por seu compromisso em desenvolver produções culturais e ações socioculturais em parceria com diversas empresas e atividades que têm como foco a Amazônia. Seus esforços tanto na coordenação da Escola Livre da Amazônia quanto na diretoria da Bienal das Amazônias permitiram um olhar mais abrangente sobre a produção simbólica dessa rica região e proporcionaram um intercâmbio profícuo entre criadores e espectadores, locais e de outras lugares do mundo, a partir da arte contemporânea produzida na Amazônia.

Por quê Benjamin Seroussi?

Benjamin Seroussi é um renomado curador, editor e gestor cultural franco-brasileiro. Ele é conhecido por seu trabalho inovador e multidisciplinar, que abrange diferentes formas de expressão artística e social. Suas pesquisas focam na busca por formas de atuação coletiva, na ampliação da noção de cultura, e na redefinição do que é uma arte engajada. Atualmente, é diretor artístico da Casa do Povo (SP, Brasil).

Benjamin foi escolhido para receber o Prêmio Diálogo pelas Artes por seu compromisso em promover o diálogo e a reflexão sobre questões contemporâneas, como identidade, migração, desigualdade e justiça social. Ele colabora frequentemente com artistas de diferentes áreas e culturas, promovendo o diálogo e a troca de ideias entre disciplinas artísticas e tradições culturais diversas. Ele se envolve em projetos artísticos que promovem o engajamento comunitário e a participação pública, estimulando o diálogo e a colaboração entre artistas e comunidades locais.

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